segunda-feira, 19 de janeiro de 2009


Sempre quis escrever, mas as palavras falham não me acompanham o raciocionio, entendes?
Nada é perfeito, mas há alturas em que te podias esforçar um pouquinho mais não achas?
A lareira...
Sempre a lareira...
Porque não a acendes mal chegas? porque não enches a casa de alegria e canções?
Sei que não és assim... já não o faço por ti.
faço-o por mim.
Acendo a lareira e fico parada a ver a beleza do fogo a comer a lenha, aquelas cores quentes que se espalham pela casa.
Não entendes o meu espanto com estas pequenas coisas, porque ambos olhamos para o mesmo e vemos coisas tão diferentes!
Abri uma garrafa de vinho tinto, o meu preferido, encorpado, suave que me dá aquela sensação de calma.
Bebi um copo, fumei um cigarro e pensei em coisas impensaveis...
Esta sou eu, aquela que vive apesar disto e daquilo. Aquela que existe e é feliz para além de tudo o que a rodeia.
Passas por mim... já nem sei se eu sou a tua sombra ou tu és a minha. Mas que não somos o sol um do outro lá isso tenho a certeza...

1 comentário:

  1. Lindo texto, pequeno e esclarecedor, quantas vezes nos sentimos o vazio mesmo cheio de problemas a ser resolvidos. Quantas vezes vemos duas sombras nos acompanhando e, quando olhamos ao nosso lado continuamos nossa caminhada sós.

    Bj afetuoso

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