quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A espiritualidade ajuda a emagrecer? © Mônica Buonfiglio



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Se você não está satisfeito com seu corpo, seu espírito também não está; portanto mude seus hábitos; sei que não é uma tarefa fácil e requer esforço contínuo. Hipócrates dizia que devemos lembrar que todos nós temos em si um médico; precisamos apenas ajudá-lo em seu trabalho.

Segundo o escritor Allan Cott, o corpo consegue se adaptar a uma nova experiência alimentar e seu efeito pode ser surpreendente pois, ao comer menos, interrompemos a ingestão das toxinas, proporcionando ao organismo, condições de se emparelhar com seu trabalho de excreção.


No curso de um ano, um adulto consome:
- 60 quilos de açúcar
- 26,5 quilos de gordura
- 50 quilos de farinha
- 7 quilos de arroz branco
- 12,5 quilos de batata
- 2,5 quilos de sorvete.

É muita coisa; quando obtive essa informação, entendi que precisava me esforçar e no curso de dois anos, emagreci 56 quilos sem fazer ginástica. Queria viver bem; antes, comia compulsivamente e não acreditava que passaria sem alimentos. Mas ao dizer "não" a um desejo, descobri que minha força interior era superior a qualquer fator externo.

Passei a não cozinhar com óleo, evitar frituras e bolachas e não beber mais refrigerante; agora bebo bastante água; da mesma maneira que a uso dentro de casa, faço o mesmo com minha casa espiritual; o corpo só vai agradecer.É tão simples e barato que ninguém acredita, mas pode ser possível, sim.

As mudanças que você deseja não acabam hoje, mas podem começar desde já. Sei que não é o mais fácil; se fosse assim, já o teríamos conseguido; muitas vezes dá desânimo só em pensar que é preciso sofrer para atingir as metas em nosso próprio benefício, mas temos uma escolha: aderir à lei do menor esforço ou investir o máximo de esforço privando-se daquilo que nos dá prazer e ver o resultado; foi o que fiz, depois de castigar meu corpo alimentando-me em excesso.

O corpo tolera menos comida do que uma grande quantidade; o apetite é um dispositivo humano, regulador e instintivo; não precisamos criá-lo, pois já existe em nós; cada um nasce com o apetite necessário para se manter vivo; o que é preciso fazer é transformar este apetite em motivação para outros setores da vida.

É comum que nas primeiras semanas se experimentem as "dores de fome"; mas esta é uma expressão inapropriada para descrever as contrações gástricas ou espasmos do estômago; as dores não constituem um sinal da verdadeira fome, mas a "sensação" da fome.

Não estou dizendo para ninguém passar fome, que só vai dar início depois de esgotadas às reservas corporais; sabemos que o corpo precisa de descanso e de férias ocasionais então porque não podemos fazer o mesmo com o sistema digestivo? A digestão do alimento é o trabalho mais duro com que se defronta o corpo. Quando deixamos de comer em quantidade, damos ao sistema uma oportunidade para se renovar.

Certa vez perguntei a um amigo chinês como poderia emagrecer; ele me respondeu:
_ Junte suas mãos com as palmas para cima, como se fosse pedir algo; essa é a quantidade que deve se alimentar, três vezes ao dia, o resto é gula.

Ter hábitos mais saudáveis aumenta a energia e melhora o desempenho; conserve sua saúde; o bem mais precioso da nossa vida.


© Mônica Buonfiglio



Saudades daqui!...
Um grande abraço a todos!
Eterna Apaixonada