domingo, 28 de fevereiro de 2010

Seja um idiota...



Seja um idiota...

A idiotice é vital para a felicidade.

Gente chata é essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre.
A vida já é um caos. Por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado?
Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes,separações, dores e afins.
No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos.
E de quem acha defeitos em você.
Ignore o que o boçal do seu chefe disse.
Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele! Milhares de casamentos acabaram não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice.
Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.
Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?
Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana?
Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas.
E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar?
Desaprenderam a brincar.
Eu não quero alguém assim comigo.
Você quer?
Espero que não!
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa.
Brincar é legal!
Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida e esse é o único "não" realmente aceitável.
Teste a teoria.
Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...
Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?
.
texto de (Ailin Aleixo)
postado por Ferina*izil*

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O sentimento não pode parar

A luz da lua dança nas ondas, lá no mar, as estrelas do firmamento suspiraram em uma galáxia que brilha vagamente. Uma voz através das eras na caça desta profecia. As pedras antigas irão nos contar que o amor deve nos fazer fortes

A brisa me abraça enquanto eu permaneço em meu posto de Amazona. Nossas batalhas, elas irão nos encontrar. As escolhas serão nossas e manteremos nossa bandeira orgulhosamente. Minha mente foi chamada através dos anos de ira e de discussões, de toda a miséria humana e todo o desperdício de vida.

Nós nos perguntamos onde as divindades estão ao nos depararmos com tanta dor. Eu olho para as estrelas acima para procurá-las novamente. E lá está Arthémis com seu arco a me guiar os passos e as palavras-flechas. Nós viajamos vastos oceanos e quando a liberdade jaze, céu cai em lágrimas.

É para segurarmos nossa bandeira, é para carregarmos o arco-íris adiante. O amor nos fará fortes. E quando o vento carregar nossos gritos e preces pelo globo, e quando a última estrela brilhar vagamente e o sol do novo dia der a luz, nesse momento mágico, pela imensidão da Mãe Terra reinará o amor, e só!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O poder de aceitar Conscientemente


O que significa aceitar? Qual a influencia e o resultado quando aceitamos?
A aceitação tem sido uma tarefa árdua na Vida do Homem. O Homem quando descontente quando infeliz para com uma situação na sua Vida, a reacção é de rejeição, ele tenda a recusar a situação em causa.

São inúmeras as vezes em que homem sofre em prol de uma expectativa, em prol do seu desejo. Quando assim acontece a não-aceitação sobre o sucedido, aprisiona o de tal forma, que depressa, se torna a presa de si mesmo.

A Vida mostra-nos que Viver é aceitar, é fluir com o momento de forma a aceitar a novidade a originalidade que a Vida têm para nos mostrar. Em nada a Vida se prende a ela própria, nada recusa, e tudo aceita, a Natureza é prova disso mesmo. O rio jamais pára, jamais deixa de aceitar a agua proveniente da nascente, porque o rio sabe que a Vida é esse fluir, sabe que aceitando também ele pode dar, e o ciclo da água se completa.

Uma simples ferida mostra-nos a capacidade de regeneração e transformação que a Vida possui sobre si mesma, quando aceitamos a ferida, a seu tempo ela própria sara, mas se ao contrário estivermos constantemente a retirar a crosta dessa mesma ferida, essa “não aceitação” fará com que a ferida permaneça.
Assim é com a Vida, por vezes sofremos sem saber porque sofremos, alegamos que o problema está no exterior, quer seja o trabalho, o parceiro que não corresponde ao nosso Amor, ou a doença que permanece em nós, tudo aparenta estar fora de nós, e depressa culpabilizamos o exterior como principal causa do sucedido. É então que não aceitamos, não aceitamos o sucedido, e não aceitamos a mágoa, a tristeza e a incapacidade em nós para resolver o mesmo, por vezes rejeitamos a honestidade em prol do orgulho, e mantemo-nos assim, num estado de sofrimento.

Quando não sabemos o porquê do sucedido, existe uma humildade, uma honestidade, e uma Consciência sobre esse “não saber”. Quando estamos tristes, aborrecidos, e nos sentimos indefesos, incapazes de resolver o problema em causa ou a situação em causa, a Consciência desse “não saber” é a resposta, a simples honestidade para consigo mesmo, o simples aceitar, e dizer a si mesmo: “Eu não sei” é o suficiente para aceitar o sucedido, é o suficiente para desbloquear o bloqueio emocional sentimental mental que possa ter existido.

Esta aceitação por vezes surge em simultâneo, com o momento intimo de choro, de grito, ou simplesmente de recolhimento para consigo mesmo. Mas é este aceitar, esta Observação sobre si mesmo, que o vai libertar do “problema” da situação em causa. Esta tomada de Consciência serve a VIDA, porque “É” a VIDA em si mesmo cuidando de si mesmo, acreditando em si mesmo.

Não saber, é uma dádiva, pois no não saber está a Originalidade da Vida a vinda do Novo.
Admitir que não sabe, mas em simultâneo reconhecer o seu sofrimento, é Aceitar, acreditar e permitir á Vida que você “É” o espaço para que o novo se possa manifestar.

Existe então um lado inconsciente da Vida em si, bem como um lado Consciente. Aceder a Consciência é ser Honesto para consigo mesmo, é pura aceitação de si mesmo.

A Vida quando Consciente dela mesmo, tudo aceita e nada ignora, aceita o sofrimento pelo o que é, e não pelo o que julgávamos ser. Aceitar-se a si mesmo é aceitar a VIDA em si, é permitir que a Vida Consciente em si se manifeste.

Não ignore os seus sentimentos, não ignore o seu interior, Aceite sim a sua Vida, e verá que na aceitação na Observação na Humildade de quem soube reconhecer que “não sabe”, virá a magia do NOVO.



PAZ

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O medo de ter medo


De certa forma a experiencia, têm conduzido o homem ao seu fecho para com a Vida, o medo de resultados que se vivenciaram no passado mantêm-no fechado e com receio do futuro, um futuro que não pretendem que se volte a repetir.

O Homem tem sofrido no seu passado, toda a Historia da Humanidade tem de uma forma ou de outra revelado uma experiencia na sua maioria sofredora. Com guerras descriminação desgostos etc.
Tudo isto em prol do apego, a luta pelo poder pela posse e por fim pelo que julgamos ser a Felicidade.

O julgamento tem iludido o homem, a procura por algo exterior a si leva-o a ignorar o seu interior, a relacionar-se consigo de forma mais profunda.

Contudo o julgamento nem sempre está presente, e assim, inúmeras são as vezes que o Homem age em prol do Coração, em que a acção nasce do seu lado genuíno, e o Amor se manifesta.

O Amor entre Homem e Mulher é o Amor mais belo e magnifico que pode existir entre a Vida. Mas o passado tem conduzido o Homem a um sentimento de posse, sobre esse mesmo Amor, de certa forma a Vida cobiça o momento passado, esse Amor genuíno que em tempos se manifestou.
Quando assim é o medo instala-se, ambos procuram, voltar a experienciar o mesmo Amor, mas agora com o forte impulso de posse, de possuir esse sentimento de forma a não perde-lo, a paixão é prova disso.

Quando o Amor surge, pouco depois nasce o sentimento de medo, de perda, o medo que possamos nunca mais voltar a experienciar esse sentimento apodera-se, e o homem fecha-se assim ao seu lado genuíno, o Amor é agora de certa forma premeditado e manifestado em prol de um lado inconsciente, o de manter o controlo sobre o Amor e a pessoa Amada.

É este o relacionamento que na maioria das vezes causa a ruptura entre os casais, esta é a atitude que leva o Homem e a Mulher a separar-se do seu companheiro.
Quando assim acontece, o medo que tudo isto se volte a repetir instala-se, e a pessoa, passa a viver de forma mais fechada para com a Vida.

O medo é agora fundamentado por experiencias passadas, e a pessoa rejeita a hipótese de ter medo de novo, alega que: …”Não, não têm medo”…, quando na realidade o medo é a raiz pelo o qual a genuinidade não é manifestada. A pessoa pode muito bem sentir um sentimento genuíno de puro Amor pelo próximo, mas desta não se manifesta. Pois o medo que tudo se volte a repetir está no seu inconsciente, e impede-o de SER fiel e feliz consigo mesmo.

Estar aberto para o fluir Natural da Vida, requer confiança na própria Vida, requer uma confiança ao seu lado genuíno, ao seu Coração á sua honestidade, saber que ser Genuíno consigo mesmo é Viver essa magia esse Amor de forma sublime Natural e mágica, que só Vida sem apego sem receios consegue proporcionar.
Viver não sabendo o futuro, não sabendo se o companheiro se mantém na partilha do seu Amor, é confiar que tudo acontece em prol de uma Vida melhor, de uma Vida livre de apego de receio de angústias de tristezas.
É confiar no momento Presente onde a honestidade é sinónimo de felicidade, é sinónimo de uma Vida Consciente que jamais se ignora a si mesma, que reconhece o Amor que nasce do medo, do Amor genuíno que brota do Coração.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Código de Ética dos índios norte-americanos



CÓDIGO de ÉTICA dos ÍNDIOS NORTE-AMERICANOS


Levante-se com o Sol para orar. Ore sozinho. Ore com freqüência. O GRANDE ESPÍRITO o escutará, se você ao menos, falar!

Seja TOLERANTE com aqueles que estão perdidos no caminho. A ignorância, o convencimento, a raiva, o ciúme e a avareza, originam-se de uma alma perdida. Ore para que eles reencontrem o caminho do Grande Espírito.

Procure conhecer-se, por si mesmo. Não permita que outros façam seu caminho por você. É sua estrada, e somente sua! Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você! Trate os convidados em seu lar com muita consideração. Sirva-os com o melhor alimento, a melhor cama e trate-os com respeito e honra.

Não tome o que não é seu. Seja de uma pessoa, da comunidade, da natureza, ou da cultura. Se não lhe foi dado, não é seu! Respeite todas as coisas que foram colocadas sobre a Terra. Sejam elas pessoas, plantas ou animais.

RESPEITE os pensamentos, desejos e palavras das pessoas. Nunca interrompa os outros nem os ridicularize, nem rudemente os imite. Permita a cada pessoa o direito da expressão pessoal. Nunca fale dos outros de uma maneira má. A energia negativa que você colocar para fora no Universo, voltará multiplicada PARA VOCÊ !

Todas as pessoas cometem erros. E todos os erros podem ser perdoados! Pensamentos maus causam doenças da mente, do corpo e do espírito. Pratique o OTIMISMO !

A NATUREZA não é para nós, ela é uma parte de nós. Toda a natureza faz parte da nossa FAMÍLIA TERRENAL. As CRIANÇAS são as sementes do nosso futuro. Plante amor nos seus corações e regue com sabedoria e lições da vida. Quando forem crescidos, dê-lhes espaço para que continuem CRESCENDO!

Evite machucar os corações das pessoas. O veneno da dor causada a outros, retornará à você. Seja sincero e verdadeiro em todas as situações. A honestidade é o grande teste para a nossa herança do Universo.

Mantenha-se equilibrado. Seu corpo Espiritual, seu corpo Mental, seu corpo Emocional e seu corpo Físico, todos necessitam ser fortes, puros e saudáveis. Trabalhe o seu corpo Físico para fortalecer o seu corpo Mental. Enriqueça o seu corpo Espiritual para curar o seu corpo Emocional.

Tome decisões conscientes de como você será e como reagirá. Seja responsável por suas próprias ações. Respeite a privacidade e o espaço pessoal dos outros. Não toque as propriedades pessoais de outras pessoas, especialmente objetos religiosos e sagrados. Isto é proibido.

Comece sendo verdadeiro consigo mesmo. Se você não puder nutrir e ajudar a si mesmo, você não poderá nutrir e ajudar os outros. Respeite outras crenças religiosas. Não force as suas crenças sobre os outros.

Compartilhe sua boa fortuna com os outros. Participe com caridade.

CONSELHO INDÍGENA INTER-TRIBAL NORTE AMERICANO

Deste conselho participam as tribos : Cherokee Blackfoot, Cherokee, Lumbee Tribe, Comanche, Mohawk, Willow Cree, Plains Cree, Tuscarora, Sicangu Lakota Sioux, Crow (Montana), Northern Cheyenne (Montana)

E os HOMENS BRANCOS julgam-se mais civilizados e evoluídos que... os ÍNDIOS !!!

(Texto recebido por e mail)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Olhar por si – Uma nova Consciência


O que significa olhar por si? Qual a importância e o valor que é realmente olhar por nós mesmos?

Olhar por nós mesmos significa estarmos Conscientes de tudo o que passa connosco. Pensamentos, sentimentos, emoções, são todos eles, características da Vida que existe em cada um de nós. Estar Consciente disso, é reconhecer e aceitar todas essas manifestações existentes em nós.

Quando estamos felizes a necessidade de olhar por nós não existe, pela simples razão que a Vida está feliz em nós, e na presença de felicidade não existe necessidade, contudo quando não estamos felizes, uma carência, uma necessidade se instala.

Um sentimento de tristeza deve ter o seu espaço, deve ser capaz de ser manifestado na sua plenitude, isto significa que não devemos suprimi-lo, ignora-lo ou confronta-lo, contudo não devemos alimenta-lo, apenas e só apenas aceita-lo.
Assim como aceitamos a felicidade que em nós se manifesta, também a magoa a tristeza a revolta ou simplesmente a dor, devem todos eles serem aceites.

Aceitação é pura Consciência, é sinónimo de humildade e honestidade para com a Vida em si. A Vida Consciente jamais ignora, ou foge do que sente, bem pelo contrário, tudo aceita tudo Observa, auto consciencializando-se da natureza dos mesmos.

Olhar para si, é isso mesmo, é reconhecer que as magoas e as tristezas existentes em nós, são fruto de um estado inconsciente da Vida para com a própria Vida.
Existe assim um lado da Vida que sofre, porque a Vida não correspondeu às suas expectativas. Quando olhamos para nós de forma imparcial, sem julgamento sem crítica, mas com coragem e humildade de nos Observar a aceitação torna-se natural. A Consciência depressa torna-se em compaixão, uma compaixão incondicional para consigo mesmo, onde a Consciência é Pai e Mãe de si mesmo, onde o seu lado Consciente aceita o seu sofrimento, pelo que ele é, e não pelo que julgava-mos ser.
Todo sofrimento toda a mágoa, parte do ego, por outras palavras do apego, da expectativa que criamos na Vida, queremos e desejamos que a Vida se proporcione de uma certa e determinada forma, e quando isso não acontece tendemos a sofrer.

A Consciência nada julga, nada critica, tudo aceita tudo Observa e por fim tudo Ama. O Amor tudo transforma, a simples aceitação e Observação são o espaço e fluidez que você permite há Vida em si.
Julgamento e crítica parte do ego, a parte da Vida que se encontra inconsciente para consigo mesmo, é o ego que conduz e em simultâneo critica o acto por si cometido. A ironia reside no simples facto de que, Réu e juiz são ambos os mesmos. Tomar consciência disso é tomar consciência do seu lado inconsciente, e aceita-lo de forma benevolente, como uma criança que acaba de nascer e que necessita de aprendizagem, assim é você, uma criança o qual você deve cuidar e Amar, sempre através da Consciência.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Viver a Vida


Eis uma questão que é legitimo colocar a nós mesmos, estarei eu a Viver a Vida, estará a Vida a Viver em mim, o que é Viver a Vida? Será viver a Vida sinónimo de angústia, esforço, sacrifício, conquista, aborrecimento, preocupação, ou será a Vida felicidade, naturalidade, espontaneidade, criatividade, surpresa, emoção, curiosidade, abertura, novidade?

Os sábios os mestres de uma forma outra mencionaram o paradigma “SER, fazer, e ter”. Um paradigma porque contraria o actual modo adoptado pelo Homem de viver a Vida.

O Homem actual Vive a sua Vida de forma inversa “Fazer, ter, e SER”, o estado de SER na sua vida passou para ultimo plano, Isto porque a forma pelo qual ele rege Vida é em prol um Objectivo, e abdicando ele mesmo de SER o Objectivo.

Foi nos ensinado que para seremos alguém na Vida temos que trabalhar, conquistar, adquirir, alcançar e vencer, foi então estipulado que a Felicidade o Objectivo se encontra fora de nós e não dentro.
Uma distância foi criada, entre o sujeito e o objectivo a alcançar, com isso surge a dependência desse mesmo objectivo, e o medo de fracasso de não ser bem sucedido.

O modelo a ”Fazer, ter e SER” diz que o Homem primeiro têm de fazer algo, para conquistar esse mesmo algo, para só depois usufruir desse algo e assim SER.
O Ser encontra-se auto-condicionado pela crença ilusória, que para Seremos temos que necessariamente ter algo.

O João trabalha toda a sua Vida em prol de um Objectivo, o de conseguir umas férias junto com a sua família, ele vive de forma fugaz árdua e com sacrifício, para conseguir o dinheiro que proporcionará as respectivas férias.
Durante este período o João Vive convicto que primeiro têm de “fazer - trabalho” para depois “obter – dinheiro” para então conseguir as férias que finalmente proporcionam o “SER - Feliz”.

Todo o processo conduz o João a uma Vida de luta angustia preocupação e stress, abdicando da Vida do momento do Aqui do Agora em prol de um Objectivo, o dinheiro as férias o “tempo – futuro”, ele vive pensando no Objectivo, ele Vive de forma carenciada.

Porém este modelo de Vida pode Ser invertido, o João pode “SER” primeiro para depois “Fazer” e finalmente “Ter”.
Como é isso possível? Seguindo o seu Coração, estando Feliz Aqui e Agora e não apenas e só apenas nas férias. O João pode optar por Viver já AGORA neste momento de forma FELIZ, isto porque a felicidade é um estado de SER e não de ter.
O João pode ser taxista, e enquanto desempenha suas tarefas ele pode o fazer de forma Feliz, quando fala com um cliente pode falar com um sorriso nos lábios de forma aberta e genuína, tudo porque o momento é genuíno mágico e único, ele pode Viver esse estado de Originalidade e de magia, partilhando assim com tudo e todos. E se por alguma razão ele não está feliz com o seu trabalho, com o que faz, então muda, e segue o seu Coração, segue o instinto interior aquele instinto que o faz vibrar e SER feliz, segue o seu sonho.

Quando seguimos o Coração, quando estamos em sintonia com nós mesmos, a Vida que somos revela-se, o estado de SER feliz é então natural.
O João inverte assim o modelo, optando primeiro por ele mesmo, por SER agora Feliz e não amanhã, ele se entrega ao Presente momento de forma a Viver a uma Vida Consciente de que a Felicidade não se conquista mas apenas se VIVE.

O Fazer será também espontâneo e natural, o João trabalha agora de forma fluída sem se preocupar com o objectivo, ele Vive e saboreia o Momento na totalidade, por fim virá o fruto “ter” o resultado natural de quem não se impressionou em ter mas sim em apenas “SER”.

A Vida é sinónimo de abundância, toda a Natureza assim o demonstra, Viver FELIZ, SER Feliz, é SER um com essa abundância. A Vida jamais privará a ela mesma SER feliz e SER abundante.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Importante...


De repente tudo na vida se tornou importante, o Homem assim o projectou, a compra de uma casa, a relação com os amigos, os compromissos, os negócios, o telefonema, o fax, a prestação que ficou por pagar, o banco, o seguro, as noticias que vimos no jornal, o que o próximo disse de nós, o que o outro pensa de nós, o que nós pensamos do outro.
Tudo passou a ser importante, de tal forma que o mais importante foi ignorado, um paradoxo para a mente, mas não para o Coração. A importância aniquilou-se a si mesmo, esqueceu de facto o mais importante.

O que é mais importante? O que é realmente importante para a Vida senão a própria Vida? E o que é a Vida? Onde podemos nós encontra-la senão no Presente momento no Aqui no Agora.

O mais importante para a Vida é ela mesmo, é o momento onde ela se cria se expressa se torna experiência e se auto conhece. É apenas neste momento que a Vida torna a sua vontade realidade, é Aqui e Agora que a Vida ri, chora, grita, ama, corre, pula, vibra, canta, dorme, comunica, VIVE, escreve, e lê estas palavras.

Tornar tudo importante excepto o momento, é esquecer a Vida, é esquecer o momento, é abdicar do sonho, da vontade da Vida em se conhecer a ela mesmo, em prol de um tempo que teima em auto persuadir-nos, em distrair-nos, em fazer-nos esquecer que somos essa VIDA.

Tornar tudo importante, excepto o momento, é ignorar a Vida mágica que acontece no momento, é acreditar que só amanhã se vive, só amanhã seremos felizes. É esquecer que a felicidade é algo que não se busca, mas que se VIVE, no Aqui no Agora.

Tornar tudo importante excepto o momento, é não acreditar na plenitude da Vida, é não acreditar em si mesmo, no seu Coração, na vontade legítima de SER feliz Aqui e Agora. É mergulhar na ilusão que a vida será melhor amanhã e não Agora, é pensar e julgar que a Vida vive-se no pensamento, e que depende de algo para se concretizar e realizar. A Vida jamais necessita ou depende de algo para SER feliz, excepto de si mesmo, da própria Vida.
Uma Vida que é Você, você só depende de você, nada mais é importante, excepto você, e você só “É” você Aqui e Agora.
Ausentar-se do momento é esquecer o momento, é esquecer-se de si como Vida que “É” e mergulhar num pensamento que o projecta para fora do momento, onde o que é mais importante é o amanhã, e não você.

Quando vivemos o Aqui o Agora o mais importante é revelado, como algo óbvio e inato á própria Vida. Não é esquecer ou ignorar o amanhã, as obrigações, os compromissos, é reconhecer tudo isso, mas não viver tudo isso, é aceitar tudo isso, mas não SER tudo isso.

A Vida é, foi, e sempre será o mais importante, porque sem o momento sem o Aqui e Agora não existe Vida, não existe palco para o Homem criar, viver, não existe ilusão e realidade, não existe a possibilidade de pensar ou especular.

Não existe o Amor por si mesmo pela VIDA.