terça-feira, 27 de janeiro de 2009

meu governo...

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...............................................................O que eu governo? Tudo. Simplesmente pouco... Apenas a imensidão do mundo que cabe dentro de mim. Meu poder? Reside aqui. Na vastidão de mim e do apenas-eu. Do que em mim habita, não contenho e desconheço; contenho e conheço. Aposso-me e governo este EU, indivisível por dois, três, cinco...ou mais. Meu território? A imensidão do meu pequeno e frágil corpo, território finito-infinito que eu governo. Tão somente - EU. Tomo posse deste mandato-escolha - Governar meu corpo, minha mente e sentimentos. INDIVÌDUO-INTEGRIDADE. Não renuncio a este mandato. Seria escolha-desgoverno. Ambos, corpo e emoção me escapariam. IN_DIVI_DUO-ELISÃO. Decreto a mim, o privilégio de pensar, sentir, viver, sofrer as dores e delícias das minhas emoções. AMO. Aposso-me e governo-me. A mim e não a ti. Isto me faz Humana e livre para o que eu escolher fazer. Esta é a única hipótese de ser DOIS. Sujeito de mim, não me assujeito a ti. Destituo. O poder de qualquer outro sobre mim. Subverto. Ordens e governo externos a mim. Meu corpo é meu. Posso dar-te... Pelo prazer de nós – juntos. Sob um querer meu e teu, juntos. No prazer que me dás, meu desgoverno... Mas não sou tua! Estou tua. Este é o meu governo.
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Mai
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