sábado, 28 de fevereiro de 2009

PRECE DO AMOR

Prece de Amor: Amar Logo, Breve, Agora e Sempre

Forças Benéficas do Universo,Que eu possa sempre sentir Amor... E, se em algum momento não sentir Amor, que eu possa relembrar tão logo seja possível.Que minhas caminhadas estejam sempre casadas com os quereres mais nobres de minha alma... E, se houver aí alguma separação, que eu redescubra a conexão, tão logo seja possível.Que minha busca por felicidade respeite sempre o livre arbítrio dos outros Seres... E, quando esse respeito não ocorrer, que eu perceba e devolva a integridade aos arbítrios ora invadidos, tão logo seja possível.Que as pessoas que de mim se afastem possam ir melhor do que chegaram... mas, se em piores condições elas se forem, que alguém ou algo - uma frase, uma ave ou um pôr do Sol - ou eu mesmo, as faça sentir melhor numa breve oportunidade.Que eu possa amar meus familiares, mesmo que haja diferenças em nossas crenças e práticas... mas, se assim não foi ontem, ou hoje, que esse amor nasça e cresça o mais próximo possível do agora.Que eu possa também amar incondicionalmente todos os viventes, independentemente de sua espécie, de sua raça, de sua orientação religiosa, de seu nível moral, de sua roupa, de sua prática afetiva, sexual ou política... mas, se ainda não puder amar, assim que eu esteja o mais próximo possível dessa condição e, logo possa sentir amor com a maior intensidade possível para mim.Que eu possa me acolher como aprendiz da Vida, a ponto de acolher o outro assim também, como aprendiz, e amá-lo antes mesmo de entendê-lo... mas, enquanto esse auto-acolhimento não vier, que eu possa sentir minha alma aquecida pelas forças benéficas das Estrelas e da Terra e pelas Mentes e corações dos Mestres do Amor Universal.Que eu esteja presente em todos os momentos que a Vida me trouxer, seja ele um momento grande com uma multidão, seja ele um momento breve “apenas comigo”. Nem preso no passado nem especulando o futuro, mas que eu possa estar atuante aqui, no presente, amando e aprendendo... e, se desse presente eu escapar - ora para o passado, ora para o futuro - que seja breve, que seja bom e que logo eu reencontre o presente e movimente a Vida para melhor.Que todos os seres possam cada vez mais redescobrir suas fontes de luz e mantê-las acesas em conexão com o Universo e com o Amor que tudo constrói... e, se essa ainda não é a realidade da maioria dos terráqueos, que essa redescoberta seja o mais breve possível, que eu não duvide disso e continue acreditando no Ser Humano.Que todos os seres aproximem-se cada vez mais de sua paz íntima... e, que eu não espere por isso para encontrar a paz para o meu coração e possa, quem sabe, colaborar com a paz de alguém. Que todos os seres sintam a Simplicidade da Vida e redescubram a divindade que são.Que a divindade que está em mim possa encontrar-se com as divindades das pessoas, e que os meus desejos e os desejos do Amor Absoluto sejam um só.Que eu possa Amar...Amar logo...Amar em breve...Amar agora...Amar pra sempre...
Wagner Borges

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

O Despertar da Consciencia

Muito se tem falado, e escrito, em toda Historia da Humanidade, acerca do Despertar da Consciência, a Iluminação por assim dizer.
São inúmeros os Mestres Espirituais, Gurus, Escritores, Poetas, Filósofos, Pessoas vulgares, etc… Que nos informam que esse despertar da Consciência, não possui necessariamente de um caminho, de uma viagem, nem tão pouco possui uma distância. Por outras palavras esse estado de iluminação é nos Congénito, inato e "É" a nossa Verdadeira Natureza desde a Nascença. Porem aparenta nos SER retirado ou por e simplesmente esquecido, dando asas a uma Vida em sociedade insatisfatória, e em busca de um desconhecido mar de possibilidades, sem nenhuma certeza aliada.


A palavra Despertar significa por si só, o Acordar de um sonho. Mas como pode SER possível, acordar de um sonho? Quando não reconhecemos esse sonho, quando nem tão pouco o presenciamos, quando a realidade nos aparenta ser bem real e verdadeiro. Este é possivelmente o maior obstáculo, colocado ao SER que deseja despertar.
Despertar do quê?
Despertar para quê?


Para Despertar é necessário, a necessidade de mudança, quando já nada mais nos satisfaz, quando o exterior e o interior se desarmonizam, quando a confusão e a incerteza se instalam, e questões nos são colocadas. Chegou finalmente o momento de reconhecer a distinção entre o sonho e o despertar.
Quem deseja a Mudança? Quem está insatisfeito? Quem procura? Quem questiona? Toda e qualquer insatisfação, nos separa, do sonho, por outras palavras o sonho deixa de fazer sentido, a “realidade” torna-se turva, e simultaneamente a vida abandona o “sonho” da criança de SER feliz.


Quando questionamos, Porquê esta realidade? Porquê este sofrimento? Porquê a Vida assim? A separação do sonho com a realidade acontece, de forma evidente, Tu és REAL, Tu sabes que estás Vivo, a vida que questionas é o sonho. TU és a Testemunha de Ti mesmo e do Mundo.
Ao serem colocadas questões, as questões são colocadas á tua mente, a tua mente é um órgão teu, não é quem tu ÉS. Tu ÉS quem impulsiona esse órgão, quem o comanda, quem o dirige. E não ao contrário. Apercebendo-te desta distinção, é o passo fulcral no despertar. Consiste em transcender a Mente.


Quando reconhecemos que o “EU” é a Testemunha, invisível indescritível em palavras, inatingível pela mente, mas apenas EU. Descobrimos uma nova dimensão que sempre fez parte da nossa vida.
Quando questionas o que fora escrito neste Tópico. Eu te questiono quem coloca essas questões? A tua Mente, ou o teu EU?
Consegue o leitor auto testemunhar-se? Consegue o Leitor auto Visualizar-se? Consegue o Leitor aperceber-se dos seus pensamentos, sentimentos, emoções? Consegue o Leitor ter consciência de que tudo muda? Quem Têm consciência disso? Quem é esse EU, que consegue consciencializar-se das suas próprias questões?
Que sabe que está vivo? Que sabe que está triste? Que sabe que está feliz? Que sabe que está doente? Que sabe que mentiu? Que sabe que disse a verdade? Que sabe que está confuso? Que sabe?
Todo e qualquer pensamento que a mente projecte, Quem é que tem consciência dele?

Você é um SER maravilhoso, que está prestes a auto conhecer-se.


O silêncio do seu EU, a serenidade do seu EU, possui toda a verdade, reconhecendo isso, você reconhece o início da sua viagem.


Paz

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009


Quero escrever Saudade de uma forma que tu me lesses e me soubesses, queria dizer saudade sem ter que a dizer. Quero que a adivinhes… mas a complicação do que eu sou mais a saudade que é um embrulho mal feito do que somos/fomos ainda me dificulta mais a vida.
Digo tudo ao contrário. Sou mal entendida. Ás vezes chego a desistir. Mas é sempre por pouco, porque eu volto e repito tudo o que disse, embora não goste de me ouvir em eco.
Sou um mar calmo mas a maioria das vezes sou um mar picado que se rebenta contra as rochas, mas Tu olhas e vês, mas pensas… e aí reside o TEU/MEU problema, pensas que foi apenas mais uma vez que o mar ficou picado…

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

O lado bom sempre escuta

O lado bom sempre escuta

Quando ia para o lago,Confúcio sempre passava por determinada casae parava para conversar sobre o jardim da varanda,que era o orgulho do proprietário.Às vezes, o homem estava bêbado,mas Confúcio fingia não prestar atençãoao fato e continuava a falar do jardim.Num dia em que o homem estava muito embriagado,um discípulo disse:“ele não escuta porque sua alma está cheia de álcool”.Confúcio respondeu:“uma pessoa só consegue se desenvolver,sabendo que tem um lado bom.Mesmo nos momentos de fraqueza,é preciso chamar a atenção para este lado.Então, eu converso sobre a beleza de seu trabalho como jardineiro e,em algum canto de sua alma, ele me escuta.Assim consigo evitar que a culpadestrua sua vontade de seguir o caminho”.

Paulo Coelho

Perguntas, como responder? A algo que não temos acesso

Dizemos frequentemente, que a Vida é complicada, que o desvendar, o porquê da Vida, e o porquê da nossa existência. São questões que teimam em não possuir uma resposta, viável e concreta.

Existe um paradoxo, na vida actual, esse paradoxo reside entre o simples e complicado, o consciente e o inconsciente, a realidade e a ilusão. Como pode coexistir ambos, no mesmo espaço e tempo? Não podem, por isso mesmo um é real, e outro é ilusão.

Todo aquele que reside na ilusão, verá essas questões, como difíceis de responder, pois como pode aquele que vive na ilusão responder, algo que desconhece. Só poderá responder, uma vez transposto, de uma mudança interna, de uma perspectiva para a outra.

Não podemos, esperar que um rádio emita uma determinada frequência, se esse mesmo rádio não possui a possibilidade de sintonizar a mesma.Nestes termos será legítimo, dizer que é impossível, saber as respostas, quando não temos acesso a elas.

Como então ter acesso? E porque razão, não temos nós acesso?

Não temos acesso, porque existe uma falsa percepção do “eu”. Aquele que está á procura, jamais poderá procurar, porque aquele que procura, não existe.

A verdade, e as respostas ás perguntas, nunca foram ocultadas, de facto sempre estiveram, estão, estarão AQUI. Para acedermos, ás respostas, o Homem deverá primeiro SER, quem “É”, deverá saber, quem “È”.

Não, o saber, sinónimo de ideias, pensamentos, emoções, ou sentimentos. Mas sim Saber, quem é você na sua integra, como parte da Vida que “É”.

Sabedoria é Saber, e saber é experiência é Unicidade com o que “É”.

Você sabe que está a ler este artigo, você não pensa, não idealiza, apenas SABE, inquestionavelmente, porque você é a experiência do momento, UM com ele.

O que o separa, da verdade, é apenas isso, o Saber quem “É”.

Sabendo quem “É”, o que em tempos era complicado torna-se simples e óbvio, o que era realidade torna-se ilusão, e o que julgávamos ser ilusão torna-se realidade.

Existe de facto um fardo pesado sobre o Homem, um fardo que ele próprio consentiu, esse fardo possui, ideias, julgamentos, pensamentos, emoções, sentimentos, dogmas, crenças, etc.

Uma vez retirado esse fardo, verá que a ilusão era você que a carregava, e a Vida se apresenta como ela realmente “É”

Vida

Paz

domingo, 22 de fevereiro de 2009

O que se passa na sua cabeça???

Já foi dito inúmeras vezes, que grande parte da Humanidade vive aprisionada no seu pensamento, que por sua vez é regido pelo externo, passamos grande parte do tempo, preocupados com exterior, seja com o futuro, seja com o passado, ou seja por e simplesmente com o que o “outro” pensa de nós, ou nós “dele”.


O que vai na minha cabeça??? Quantas vezes nos auto questionamos? Quantas vezes nos auto analisamos, nos auto observamos, quantas vezes, ao dia nos apercebemos dos pensamentos que passam na nossa cabeça e que não concordamos, ou que não nos identificamos.

Muitos estão tão mergulhados no seu pensamento, que dão como garantido e absoluto, a sua credibilidade, e sustentabilidade face ao assunto presenciam e em questão. A sua identificação com a mente, é tão forte e inabalável que é inconcebível, a separação entre ambos, julgam ser apenas a sua mente, e nada mais.

O aprisionamento nestes casos é óbvio, pois como o leitor pode constatar, todo e qualquer pensamento é finito, condicionado, com princípio meio e fim. O seu pensamento, seja ele qual for possui duas paredes, a parede inicial onde começa e a parede do fim onde acaba.

Só aquele que possui consciência do seu pensamento, sabe o verdadeiro sabor da Liberdade, pois com distancia, ele o OBSERVA e sabe o que pensa, encontra-se em estado de vigia, não interferindo, ele permite gerir a sua mente de forma mágica, como se de um verdadeiro Mestre se tratasse.

De facto todos nós possuímos essa capacidade, desde o mais intelectual ao mais analfabeto, se eu lhe perguntar, a si Leitor, o que pensa neste preciso momento? Será fácil, exige apenas o distanciamento entre você e o pensamento, uma reflexão Consciente PRESENTE, no Aqui e Agora.

Mas nem todos estão dispostos a distanciar-se, e em simultâneo ter Consciência desse distanciamento, a mudança torna-se assustadora, pois significa que em parte perdemos a nossa identidade (Ego), e isso para quem toda a vida se julgou SER a mente, pode ser aterrador e apavorante.

Mas quem sabe, provavelmente a mudança esconde uma magia, a magia de estar livre, e puder contemplar a vida Tal como ela É.

Paz

Quando Paramos…

A Vida tenda a continuar, como se de um filme se tratasse, tudo muda, e tudo está em constante, mudança. Mas quando paramos, no momento Presente, sentimo-nos como espectadores, da Vida. Conseguimos criar uma distância, entre nós, que observamos, e o sujeito e o objecto da realidade circundante. Conseguimos ter Consciência da nossa presença, no mundo e no ambiente á nossa volta.

É quando isto acontece, que o Homem vislumbra a realidade, de forma subtil, “ele” se coloca em vantagem face ao desenrolar dos acontecimentos.

É claro que, a interpretação mental sobre a realidade que o rodeia, está lá, e pode muito bem, não querer ausentar-se. Ou seja, as interpretações, do ego, em estar constantemente, afirmar-se, como primeiro plano, como sujeito, podem muito bem teimar em persistir.

Prova disso, são os momentos em que o Homem cria a distância, mas a interferência da mente, em pronunciar-se sobre tudo e todos, catalogando a realidade, como boa ou má persiste.

A verdade, é que a distancia, entre o Observador “EU” e tudo resto, extingue a presença do ego, pois ambos não podem coexistir, digamos que sempre que Homem têm Consciência do seu ego, o ego desaparece. Pode muito bem aparecer no minuto seguinte, mas quando a Consciência surge, ele desaparece, pois face á realidade a ilusão é revelada. Ou face á Luz, o escuro desaparece.

É portanto de extrema importância, a contemplação do Presente, primeiro porque só ele existe, e segundo, porque é através dele, que o Homem dissipa, a ilusão da realidade, e o seu “EU” lhe é revelado.

É certo que o “processo”, não é imediato, mas contem hiatos de lucidez, face ao poder da Consciência. Conforme a persistência, vai aumentando, assim também, os resultados, verá que a realidade, é completamente diferente do que julgava. Primeiro porque a realidade, não se julga, e segundo porque não se pensa, ela existe como um fluxo constante de energia, que só após contemplação e de SER um com o momento, pode então reflectir e pensar sobre o sucedido.

Ainda durante o momento de pausa, isto é quando parado, a Consciência, se expande e se revela como uma escada de degraus Luminosos.

Paz

matriarca...

...
...
Pássaros são Homens alados
Sensíveis ou não machucam-se um dia
Homens são pássaros implumes
Sensíveis ou não, um dia
também choram suas dores e solidão
Árvores aninham pássaros e homens
sensíveis ou não
Em seus troncos inscrevem
amores de um e outro
Homens entalham em árvores nomes
e corações enamorados
Nos galhos e braços, os frutos
a vida e o abrigo a ambos
Árvores maduras são solitárias
Repletas de vida alimentam
amores, Homens e pássaros
...
Mai

...
http://www.inspirar-poesia.blogspot.com/

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O amor é uma escultura que se faz sozinha.
É uma flor inesperada sem estação do ano para surgir nem para morrer. Vai sendo esboçada assim ao léu: aqui a sobrancelha se arqueia, ali desce a curva do pescoço, a mão toca a ponta de um pé, no meio estende-se a floresta das mil seduções.
Imponderável como a obra de arte, o amor nem se define nem se enquadra: é cada vez outro, e novo, embora tão velho. Intemporal. Planta selvagem, precisa de ar para desabrochar mas também se move nos vãos mais escuros, em ambientes sufocantes onde rebrilham os olhos malignos da traição ou da indiferença, e a culpa o pode matar.
O convívio é o exercício do amor na corda bamba. Os corpos se acomodam, as almas se espreitam, até se complementam. Mas pode-se cair no tédio – sem rede –, e bocejar olhando pela janela.
Inventamos receitas para que o amor melhore, perdure, se incendeie e renove... nem murche nem morra. Nenhuma funciona: ele foge de qualquer sensatez, como o perfume das maçãs escapa num cesto de vime tampado.
Se fôssemos sensatos haveríamos de procurar nem amar, amar pouco, amar menos, amar com hora marcada e limites. Mas o amor, que nunca tem juízo, nos prega peças quando e onde menos esperamos.
Nunca nos sentimos tão inteiros como nesses primeiros tempos em que estamos fragmentados: tirados de nós mesmos eesvaziados de tudo o mais, plenos só do outro em nós.
Nos sentimos melhores, mais bonitos, andamos com mais elegância, amamos mais aos amigos, todo mundo foi perdoado, nosso coração é um barco para o qual até naufragar seria glorioso (ah, que naufrágios...).
Mais que isso, nesse castelo – como em qualquer castelo – não pode haver dois reis. Quem então cederá seu lugar, quem será sábio, quem se fará gueixa submissa ou servo feliz, para que o outro tome o lugar e se entronize e... reine?
A palavra “liberdade” teria de ser a mais presente, porém é a mais convidada a discretamente afastar-se e permitir que em seu lugar assuma o comando alguma subalterna: tolerância, resignação, doação, adaptação.
Rondando o fosso do castelo, a vilã de todas: a culpa.
Quem deixou sobre minha mesa um bilhete dizendo “Se você ama alguém, deixe-o livre” sabia das coisas, portanto sabia também o desafio que me lançava. No mundo das palavras há tantos artifícios quantas são as nossas contradições. Por isso, conviver é tramar, trançar, largar, pegar, perder, e nunca definitivamente entender o que – se fôssemos um pouco sábios – deveríamos fazer.
Farsa, tragédia grega ou dramalhão mexicano, às vezes comédia de mau gosto, outras soneto perfeito: o amor, como as palavras, se disfarça em doces armadilhas ou lâminas mortais.

Lya Luft – Pensar é transgredir.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

DEUSES E DEMÔNIOS


Dentro de mim moram

“Deuses e Demônios”

Tenho ira e calmaria

Confesso sou ambígua

Tenho tempos de paz, mas

A loucura me atrai mais

Este sentimento de

harmonia me perturba

Quero algo mais vivaz

Prefiro os demônios.

Tem mais vida

mais rumores

Não quero viver na paz

os

Deuses que me perdoem

Quero feras,

pecados,temores,

amores, rumores

Quero cores e dores

.

Ferina*izil*


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009


lembrando os meus sonhos de menina
não tive muitos... alguns...
não percebi muita coisa
essa muita coisa que Hoje me transformou no que eu sou
não chorava
não gritava
pensava apenas, porquê eu? a mim?
Uns pais ausentes
Um amor eterno de uns avós
Um amor constante dos padrinhos
Uma divisão de famílias, até hoje...
Nascida e criada á parte
Com os meus pais aprendi a desenrrascar-me
a ter o dito jogo de cintura
Com os meus Avós aprendi o Amor
Aprendi a Amar a Vida de uma forma tão terna, e a gostar de mim!
Com os meus Padrinhos aprendi o que é viver num bairro
parecia o Pátio das Cantigas...
Ainda hoje lá vou ver os vizinhos que restam e ainda encontro as minhas amigas.

Antes de ter crescido este bocadinho odiava o facto de ter andado de um lado para o outro
Agora Agradeço...
Sou Filha da Vida.
Cresci num arco-iris :)

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Orãção Celta

Oração Celta


Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalante ódio.Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior.Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro.Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida.Que a música seja tua companheira de momentos secretos contigo mesmo.Que os teus momentos de amor contenham a magia de tua alma eterna em cadabeijo.Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida em cada amanhecer.Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz.Que em cada passo teu fiquem marcas luminosas de tua passagem em cadacoração.Que em cada amigo o teu coração faça festa, que celebre o canto da amizadeprofunda que liga as almas afins.Que em teus momentos de solidão e cansaço, esteja sempre presente em teucoração a lembrança de que tudo passa e se transforma, quando a alma égrande e generosa.Que o teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente, paraque tu percebas a ternura invisível, tocando o centro do teu ser eterno.Que um suave acalanto te acompanhe, na terra ou no espaço, e por onde querque o imanente invisível leve o teu viver.Que o teu coração sinta a presença secreta do inefável!Que os teus pensamentos e os teus amores, o teu viver e a tua passagem pelavida, sejam sempre abençoados por aquele amor que ama sem nome.Aquele amor que não se explica, só se sente.Que esse amor seja o teu acalanto secreto, viajando eternamente no centro doteu ser.Que este amor transforme os teus dramas em luz, a tua tristeza em celebraçãoe os teus passos cansados em alegres passos de dança renovadora.Que jamais, em tempo algum, tu esqueças da Presença que está em ti e emtodos os seres.Que o teu viver seja pleno de Paz e Luz!
Tradução de Wagner Borges

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Acreditar










Eu preciso de alguém que arranque o melhor de mim








Eu preciso de voltar a acreditar


Eu preciso tanto... mas tanto...


Eu preciso de poder dizer estou apaixonada


Eu preciso de aprender a amar depois do que foi amar-te




No mar que olho sinto paz


No sol o calor no coração


Nas estrelas vejo-me nos desenhos


Nos dias de chuva fico triste


Nos dias de frio fecho-me
E quando se ama de verdade o tempo é indiferente


é sempre sol...



CADA EXISTÊNCIA

Chico Xavier

Cada existência


Nasceste no lar que precisavas,Vestiste o corpo físico que merecias,Moras onde melhor Deus te proporcionou,De acordo com teu adiantamento.Possuis os recursos financeiros coerentesCom as tuas necessidades, nem mais,nem menos, mas o justo para as tuas lutasterrenas. Teu ambiente de trabalho é oque elegeste espontaneamente para a tuarealização. Teus parentes, amigos são as almasque atraíste, com tua própria afinidade.Portanto, teu destino está constantementesob teu controle.Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais,buscas, expulsas, modificas tudo aquiloque te rodeia a existência.Teus pensamentos e vontade são a chave deteus atos e atitudes...São as fontes de atração e repulsão na tuajornada vivência.Não reclames nem te faças de vítima.Antes de tudo, analisa e observa.A mudança está em tuas mãos.Reprograma tua meta,Busca o bem e viverás melhor.Embora ninguém possa voltar atrás efazer um novo começo,Qualquer Um pode Começar agora efazer um Novo Fim.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Clarice Lispector



Ler Clarice Lispector, é ler-me na confusão e ao mesmo tempo na quietude de um saber que sei e querer ignorar, porque para acertar em tudo, ou quase tudo... não posso continuar a ser a Mulher que ainda não aprendeu a crescer... e eu gosto de ser como sou. Faço-me de forte mas sou fraca como todas as outras pessoas, choro por dentro rio por fora.
Sou um misto de tal ordem que ás vezes nem eu me conheço, mas gosto-me.
Porque até o facto de tudo ser imprevisivel torna a minha vida muito mais alegre :))
Enfim...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

CONTINUANDO O RELAXAMENTO


Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.
William Shakespeare
.
*Ferina*izil*

Começando a semana...

Conheça um mal que podemos e precisamos prevenir: ESTRESSE

A palavra Estresse já foi aportuguesada.
Vejam o que diz o Aurélio:
(do Ingl stress s.m. Conjunto de reações do organismo a agressões de ordem física, psíquica, infecciosa e outras, capazes de perturbar-lhe a homeostase; estricção)


Uma olhada nas imagens seguintes podem nos revelar, e são usadas exatamente para medir o nível de estresse de uma pessoa.

Vamos lá? Coragem... risos
















Agora a interpretação:



QUANTO MAIS LENTO AS FORMAS PAREÇAM MOVER-SE,
MELHOR SERÁ A SUA HABILIDADE
PARA LIDAR COM O ESTRESSE.



GENTE MUITO NERVOSA, VÊ-AS GIRAR COM MUITA VELOCIDADE.


AS CRIANÇAS VÊEM- NAS SEM MOVIMENTO.



E surpreendentemente:

NENHUMA DESTAS IMAGENS É ANIMADA.
ELAS SÃO PERFEITAMENTE ESTÁTICAS.



SE AS FORMAS MOVIMENTAREM MUITO, PROVAVELMENTE VOCÊ ESTÁ PRECISANDO DE FÉRIAS.

Enquanto as férias não chegam, um relaxamento ajuda.
Experimente!
Funciona mesmo:

Volte para a tela de uma das imagens.
Olhe para as formas em movimento.
Respire fundo três vezes seguidas segurando um pouco a respiração... Relaxe....
Vá soltando o ar lentamente.
Sempre olhando a imagem, repita o relaxamento algumas vezes.
Você notará que as formas irão diminuir a velocidade.

Lembre-se:

SE ESTÁ SOB TENSÃO, PARE E
FAÇA UM RELAXAMENTO POR ALGUNS MINUTOS.
E SEU ESTRESSE DESAPARECERÁ OU DIMINUIRÁ MUITO.

Se não sabe fazer relaxamento, procure aprender.
Existem muitas e muitas publicações sobre o assunto, ou procure ajuda especializada.
E saiba somente você poderá tomar essa atitude por você!



SE ENXERGAR ESTAS DUAS XÍCARAS SE ENCHENDO DE CAFÉ, NÃO É ESTRESSE NÃO.
É SINAL QUE UM DIA PODEREMOS TOMAR UM CAFÉ JUNTOS (AS).






Uma linda semana a todos(as) blogueiros (as) do
Reflexões de Nós, seguidores, visitantes amigos!

Beijos sem estresse...

Helô

domingo, 8 de fevereiro de 2009

A mudança interior


A mudança interior

Pode o indivíduo, que é responsável pelos conflitos e misérias em si mesmo existentes e, portanto, existentes também no mundo, consentir que seja a sua mente-coração embotada por filosofias e idéias falsas? Se vós, que tendes criado essa luta e sofrimento, não vos modificardes fundamentalmente, poderão os sistemas, as conferências, os planos, promover a ordem e a boa-vontade? Não é imperioso que vos transformeis, porquanto assim como sois o mundo é? Vossos conflitos interiores se traduzem por desastres exteriores. Vosso problema é o problema do mundo, e só vós o podeis resolver, não outrem; não podeis confiar a outros a solução. O político, o economista, o reformador, é, tal como vós, oportunista, idealizador de planos engenhosos; mas o nosso problema — esses conflitos e misérias humanos, essa existência vã, causadora de tantos desastres e angústias — reclama algo mais do que expedientes engenhosos, do que reformas superficiais de políticos e propagandistas. Requer-se uma mudança radical da mente humana, e pessoa alguma pode levar a efeito essa transformação, senão vós mesmos. Porque, conforme sois, assim é o vosso grupo, vossa sociedade, vosso chefe; sem vós, o mundo não existe; em vós está o começo e o fim de todas as coisas. Nenhum grupo, nenhum chefe pode estabelecer o valor eterno: só vós o podeis.São inevitáveis catástrofes e misérias, quando os valores temporais e sensuais prevalecem sobre o valor eterno. O valor permanente e eterno não é produto da crença: vossa crença em Deus não significa que conheçais o valor eterno; só a maneira como viverdes vô-lo mostrará na sua realidade. A opressão e a exploração, a agressividade e a crueldade econômicas resultam inevitavelmente da perda da Realidade. Vós a tendes perdido quando, professando amor a Deus, abonais e justificais o homicídio, quando justificais o assassínio em massa, em nome da paz e da liberdade. Enquanto atribuirdes importância suprema aos valores dos sentidos, haverá conflito, confusão e sofrimento. O matar a outrem jamais pode justificar-se, e perdemos de vista o imenso significado do homem, quando deixamos preponderar os valores materiais.Teremos misérias e tribulações enquanto a religião estiver organizada como parte do Estado, como serva do Estado. Ela ajuda a justificar a força organizada como norma do Estado, alimentando por essa maneira a opressão, a ignorância e a intolerância. Como pode a religião aliada ao Estado preencher a sua verdadeira e única função de revelar e conservar o valor eterno? Quando está perdida a Realidade e não queremos achá-la, impera a desunião e o homem está contra o homem. A confusão e a miséria não podem ser banidas pelo processo esquecediço do tempo, pela idéia confortante da revolução, que engendra tão somente indolência, aceitação ostensiva e tendência contínua para a catástrofe; não devemos permitir que o curso de nossas vidas seja orientado por outros, para outros, ou em benefício do futuro. Somos nós mesmos os responsáveis pelas nossas vidas, não outra pessoa; somos responsáveis pela nossa conduta, não outro; não será outro que nos poderá transformar. Cumpre que cada um descubra e sinta em si a Realidade, porquanto só aí se encontra a alegria, a serenidade e a sabedoria suprema.Mas de que maneira alcançaremos esse estado — mediante modificação das circunstâncias externas, ou mediante transformação interior? A modificação exterior implica controle do ambiente, mediante legislação, mediante reforma econômica e social, mediante conhecimento dos fatos e instável melhoramento, quer violento, quer gradual. Mas, poderá a modificação das circunstâncias externas produzir uma radical transformação interior? Não é necessária, primeiro lugar, a transformação interior que se tenha um resultado exterior? Podeis mediante a legislação, coibir a ambição, porque a ambição origina crueldade, egoísmo, competição e conflito, mas pode a ambição ser erradicada pela ação exterior? Não irá ela, reprimida por um lado, afirmar-se por outro? O móvel interior, o pensamento-sentimento privativo não determina sempre o ambiente exterior? Para se conseguir uma transformação externa pacífica, não seria necessário verificar-se, primeiramente, uma profunda mudança psicológica? Pode o exterior, por agradável seja, proporcionar satisfação duradoura? O anseio interior está sempre a modificar o ambiente exterior. Psicologicamente, conforme sois, assim é vossa sociedade, vosso Estado, vossa religião; se sois lascivos, invejosos, ignorantes, vosso ambiente é o que sois. Nós criamos o mundo em que vivemos. Para se efetuar uma modificação radical e pacífica é necessário que haja transformação interior, voluntária e inteligente; esta mudança psicológica não se consegue certamente pela compulsão, e se o for, haverá conflito e confusão interiores, de tal ordem que mais uma vez precipitarão a sociedade no desastre. A regeneração interior deve de ser voluntária, inteligente, sem compulsão. Devemos primeiramente procurar a Realidade e só então poderá haver paz e ordem em derredor de nós.Quando nos aplicamos ao problema da existência, partindo do exterior, entra imediatamente a funcionar o processo dualista; na dualidade há conflito incessante e tal conflito somente insensibiliza a mente-coração. Quando nos aplicamos ao problema da existência, partindo do interior, desaparece a divisão entre o “interior” e o “exterior”; desaparece, porque o interior é o exterior, porque o pensante e seus pensamentos são um só, um todo inseparável. Mas, erroneamente, separamos o pensamento do pensante e, ocupando-nos só da parte, procuramos educá-la e modificá-la, esperando com isso transformar o todo. Torna-se, pois, a parte cada vez mais dividida e existe, assim, cada vez mais conflito. Devemos, por conseqüência, interessar-nos pelo pensante, interiormente, e não pela modificação da parte, que é o seu pensamento.Mas, infelizmente, a maioria de nós está colhida entre a incerteza do exterior e a incerteza do interior. É essa incerteza que devemos compreender. É a incerteza dos valores que produz conflito, confusão e sofrimento, impedindo-nos de seguir um curso claro de ação, quer exterior, quer interior. Se seguíssemos o exterior com plena percepção, notando o seu integral significado, esse curso nos conduziria inevitavelmente, ao “interior”, mas, infelizmente, perdemo-nos no exterior, porque não somos suficientemente flexíveis na investigação de nós mesmos. Se examinardes os valores dos sentidos, pelos quais são dominados os vossos pensamentos-sentimentos, e tomardes conhecimento deles, imparcialmente, vereis clarificar-se o “interior”. Essa descoberta trará a liberdade e a alegria criadora. Mas, não pode outra pessoa fazer por vós essa descoberta e adquirir para vós o esclarecimento que ela traz. Ficará saciada a vossa fome, se observardes outra pessoa comer? Pela vossa própria auto-vigilância cumpre desperteis para a percepção dos valores falsos e a descoberta do valor eterno. Só poderá haver uma radical transformação interior e exterior quando o pensamento-sentimento se desprender dos valores sensuais geradores de conflito e sofrimento.
Osho

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Vitrais

................................................................Um dia deitou-se na noite e todo tempo eu te esperei. Nessa poesia estou silente em minha dor e minha espera.Horas esquecidas de mim e dos relógios, lembrei-me de ti e dos teus olhos. Nos sinos a angústia do que me é diverso. Personagem de mim nesses meus versos, não sou bardo e não há rimas na espera dos vitrais de minha catedral. Dos estilhaços e aos pedaços, a beleza e sua arte. Toma meu corpo que nesse altar é tua homilia. Despe-o em imã e fecharei meus olhos para que adentres minhas sesmarias e seus missais... Eis-me em ofertório ajoelhada e esfomeada em fiel penitência. Minha pele lacerada é imolada nesse rito convulso e arrepia às mãos postas em mim e minha boca prova, não o vinho, mas seus licores em perfeita comunhão. Oro e em ti repouso minha devoção. Eis que venero esse ofício santo em que odores de nossos corpos são o incenso. Silente e circunspecta rendo-me e entrego em grito sussurrado ao teu ouvido a reza profana do meu gozo e meu gemido. Nesse ofertório és a minha adoração. Na catedral ressoa em harmonia o nosso adágio em que sou flauta e tu és cravo. E nos meus olhos a poesia e no teu riso vejo a face da alegria de um homem. De fora catedral sombria e nem se vê. Mas em silêncio, aqui bem dentro, quieta, vejo beleza imensa em seus vitrais...
...
Imagem deviantART

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Abraça-me...



Hoje abraço a vida
Num abraço que te dei
Quanta saudade
Não vale a pena fugir
Tudo volta
tentei
juro que tentei
dei o meu melhor
que culpa eu tenho de os lugares estarem ocupados?
o comboio já estava cheio quando entramos...
Encontramo-nos na hora certa
Na vida errada
Mas abraça-me na mesma
O tempo há-de dar um jeito nisto
Depois voltas ao teu Lugar
Eu ao Meu
E a Viagem da Vida continua...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Assim somos... profanas, santas


Nós mulheres somos assim
Não falamos direto
Soltamos no ar
Somos tão santas e tão profanas
Angelicais ou só pecados
Oscilamos entre demônios e santas
Uma mulher salva vidas e
as vezes tenta tirar a sua própria.
Somos assim indecifráveis
Quem quiser que nos entenda
Basta de explicarmo-nos
Chega de fingirmos orgasmos
Somos a principal agora
Não queremos mais ser
dominadas, nem dominar.
Quem quiser nos ame assim
.
Ferina *izil*

Viver sem temor

Krishnamurti

Viver sem temor

O MEDO é a própria natureza do "eu" porque o "eu" se vê continuamente ameaçado, de diferentes maneiras, principalmente nas grandes crises; e como vivemos cheios de medo e não encontramos outra solução, pomo-nos em fuga por caminhos diversos, ou corremos para os lideres políticos, ou religiosos. Este problema não pode ser resolvido por nenhum líder e por nenhum dogma. Não há exercito, nação ou idéia que possa trazer a paz ao mundo. Quando cada um de nós for capaz de compreender a si mesmo como um processo total - não meramente o problema econômico ou o problema das massas, mas o processo integral de nós mesmos, como indivíduos - então, na compreensão desses processos, surgirá a paz. Só então poderá haver segurança. Se pusermos, porém, em primeiro lugar a segurança, se a consideramos como coisa mais importante da vida, nesse caso nunca haverá paz; só escuridão e temor.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009


O que é O Amor?
Confesso ser um bocadito "avessa" no uso de determinadas palavras, talvez por já me ter desiludido, aboli-as, no entanto acredito que o Amor precisa de Humor e muito...
Senão quem aguentaria anos de vida em comum???
Sou meiga
Sou doce
Sou bruta
Sou azeda
Sou aquilo que me merecem.
Mas adoro aquele ditado que diz:
"de manhã não como porque penso em Ti,
á tarde não como porque penso em Ti,
á noite não consigo dormir porque estou cheia de fome!!!!"
Vá lá o Amor, ou seja lá isso o que for precisa de muitas coisas para se manter, uma delas é a boa disposição, ninguém aguenta umas trombas quando chega em casa, e depois umas anedotas vêm mesmo a calhar.
Um conselho, desliguem a televisão á hora do jantar... é que vai uma crise neste País que ninguém aguenta, e tendo como suporte uma outra frase bem antiguinha:
"Quando a necessidade entra pela porta, o amor sai pela janéla", por isso não arrisquem, mudem para o canal Panda, afinal uns desenhos animados todos gostamos....
Talvez a minha visão do Amor seja injusta... cruel...mas é assim que o vejo, quando ainda penso que ele existe :))
Sou assim, mas não nasci assim :))
Já passei por variadas fases na minha vida, esta é apenas mais uma.
Bem mas que ninguém desanime, eu sou apenas uma gota no oceano... afinal é amor por todo o lado, confesso que tem dias que até fico enjoada :))

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Ctrl_versos - a negativa de tudo...

...
TUDO...
Que IMperfeito critico

Que IMpermanente rejeito
Que INcorreto anulo
Que INconstante esqueço
Que INsubmisso descumpro
Que IRreverente censuro

Que INdesejado suprimo
Que INsuspeito condeno
Que INsuportável recalco
Que INegável discordo
Que IMperdoável desculpo

Que INdigesto refluxo
Que INsatisfeito excreto
Que IMprovável suspeito
Que IRreal descreio
Que INternet eu vivo

...

Muitos caminhos para subir a montanha

Fotografia: Samuel Duarte in olhares.com



Ao escolher entre as práticas, com frequência encontraremos pessoas que tentarão nos converterem para seus caminhos.
Existem missionários de todas as confissões que insistem em ter encontrado o único veículo verdadeiro para Deus, para o despertar, para o amor.
Mas é vital compreendermos que existem muitos caminhos para subir a montanha, que não existe apenas um único caminho verdadeiro.


Dois discípulos de um mestre discutiam sobre o modo correto de vivenciar a prática.
Como não conseguiam resolver o conflito, foram ao mestre, que estava sentado entre um grupo de outros discípulos. Cada um dos dois apresentou o seu ponto de vista. O primeiro falou sobre o caminho do esforço.
- Mestre- disse ele -, não é verdade que precisamos fazer muito esforço para abandonar nossos velhos hábitos e modos inconscientes de ser? Precisamos fazer um grande esforço para falar com honestidade, para estar atentos e presentes. A vida espiritual não acontece por acaso, mas apenas quando à ela decidamos um esforço de todo o coração.
O mestre respondeu:
- Tens razão.

- O segundo discípulo pertubou-se e disse:
- Mas mestre, então o verdadeiro caminho espiritual não é o do desapego, da entrega, de deixar que o Tao, o divino, se mostre por si mesmo? Acho que não é através do esforço que progredimos, pois nossos esforços estão baseados nos nossos apegos e no nosso ego. A essência do verdadeiro caminho espiritual é viver segundo a frase: "Não se faça a minha vontade, mas a vossa". Não é esse o caminho?
E mais uma vez o mestre respondeu:
-Tens razão.

Um terceiro discípulo, ouvindo a conversa, interveio:
-Mas mestre, não é possível que ambos tenham razão
O mestre sorriu e lhe respondeu:
- Também tu tens razão.

Existem muitos caminhos para subir a montanha, e cada um de nós deve escolher a prática que sentirmos verdadeira para o nosso coração. Lembre-se de que as práticas em si, são simples veículos para que você desenvolva a percepção consciente, a bondade e a compaixão no caminho da liberdade. E isso é o bastante.
Como disse Buda: " Um homem não precisa carregar a balsa sobre a cabeça depois de cruzar o rio".
Devemos aprender a honrar e a usar uma prática enquanto ela nos servir, o que , na maioria dos casos, é um tempo bastante longo mas também a vê-la como aquilo que ela é: um veículo, uma balsa que nos ajuda a cruzar as águas da dúvida, da confusão, do desejo e do medo. Podemos ser gratos à balsa que auxilia nossa jornada e, ainda assim, perceber que, embora delas nos beneficiemos, nem todos tomarão a mesma balsa.
.
O poeta Rumi descreve veículos para o despertar:
Alguns trabalham e enriquecem;
Outros trabalham e continuam pobres.
À uns, o casamento enche de alegria;
à outros, drena-os.
Não confieis nos caminhos; eles mudam.
Os métodos vão para lá e para cá como o rabo do jumento.
Acrescenta sempre, a qualquer sentença, a cláusula de gratidão:" Se Deus quiser" e vai em frente, vai em frente...
-
Fonte: Um Caminho Com o Coração, de Jack Kornfield.



segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

SANTA EU?

Sou santa...
Mentira sou profana!
não, não sou profana!
sou simples
Não talvez eu seja
mesmo vulgar
tenho desejos ocultos
tenho sonhos...obscenos
Sou assim!
E daí?
Qual o problema
são meus os sonhos
Desafio a me provarem
quem não os tem
quem é imune a
pensamentos pecaminosos
Os Santos?
Mas aonde existem Santos?
talvez no céu
talvez ao léu.
.
Ferina *izil*

Abre a janela...

Abre a janela. Deixa entrar o sol. E a vida.
Claro, há sempre o risco de encontrar sombra.
E, quem sabe, chuva. Importa?
O mundo é feito do dia e da noite. Do sorriso e da lágrima.
Da angústia e da felicidade.
Está em nós valorar adequadamente as coisas.
É uma questão de optar. Se o bom momento dura menos que o mau,
é mister ser vivido com mais intensidade.
Deixa entrar o sol. Pensa, enquanto há tempo porque estás vivo,
que se a janela não for aberta, restará a mesmice do homem ilhado
em suas perplexidades.
Repartir é essencial. O sol brilha para todos.
Salvo para quem vive encerrado pensando que Deus curte amarguras quando,
na verdade,
fazendo as pessoas a sua imagem e semelhança,
plantou felicidade e alegria.
Abre a janela.
Abençoa a chuva se estiver caindo (a terra ficará fértil).
O ciclo da evolução estará garantido.
E, se te assustar o vento que pode passar, reflete,
ele também é vital ao equilibrio do universo.
Não tenhas receio sequer da tormenta.
Será o ponto de referência para que saúdes a bonança
e te sintas otimista e agradecido
com a chance de sorrir.
Nem todos têm.
Há um templo em nosso interior.
Abre a janela e aposta no sol.
Porque, se não abrires, será a escuridão,
o oposto da vida.
E nós queremos viver.

(Mendes Ribeiro)

Uma feliz semana para todos.

Beijos!

Cleo


Quantas Serão...




Poema escrito por Conceição Bernardino e lido por Vóny Ferreira


"QUANTAS SERÃO..."

Uma criança de olhar rasgado

impetuosa, de maus tratos

afagados de lonjura,

sequiosa de mil carinhos

brinca com a fome

nos vales da miséria,

num infantário descampado

de doença e tortura.



Já se escondem entre a morte

e o cheiro nauseabundo

de um mundo que se faz de cego

a tantos campos de concentração,

onde as crianças permanecem

sem qualquer sonho,

sem qualquer ilusão,

à espera de um tempo que não passa,

onde o sol brilha

sem qualquer graça

E a incógnita fica:



Amanhã quantas serão?

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Quando Tudo Acaba (Post retirado do blog Mona Lisa)

Tudo nesta vida termina mais cedo ou mais tarde. Mas é engraçado como tudo começa quando algo termina. É esta a lei da vida. Tudo é ciclico. Tudo vai e vem, progride e regride. Nascemos quando acaba a gestação, ficamos mais velhos cada vez que acaba um ano, morremos quando acaba a vida, e é nesse preciso instante que nasce outro alguém. Tudo passa, mas ao mesmo tempo tudo volta. Os ciclos repetem-se, no entanto nunca ao mesmo tempo, nunca da mesma forma. As relações também são assim, acabam umas, começam outras. Por vezes é mesmo triste assistir ao fim de uma relação, seja ela de que tipo for. Outras vezes parece apenas que somos simples grãos de areia numa praia, e que assim que o vento começa a soprar, somos levados para outro lado, e para outros grãos de areia diferentes. Parece-me difícil aceitar isso. Nunca lidei bem com os desaparecimentos e abandonos repentinos, pelo que tenho sempre dificuldade em aceitar que determinadas pessoas trocam os amigos com a mesma facilidade com a que se trocam as peças de roupa.

Recuso-me a aceitar isto... Recuso-me a compreender.
E é daquelas pouquíssimas coisas na vida
que me recuso mesmo a desculpar.