As rosas dissecaram-se no meu corpo envelhecido
curvado pelos espinhos que ia cravando
no despertar de cada aurora pardacenta
o papel jazia lamentos, escrevia anáforas
Sem sentido, sem rumo…
…sem significado algum
Acravei-me aos espinhos soterrados
neste corpo tão cansado e estéril
arranquei-lhe as raízes, suspirei.
O lamento calou-se
numa folha branca de alegorias
Com sentido, com rumo…
…do significante ao significado
Conceição Bernardino
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Lindo , muito bonita a figura dos espinhos.
ResponderEliminarQuem não os tem?
Mas transformá-los em beleza, já é outra coisa.
Muito bem colocada a metáfora dos espinhos, os que encontramos na estrada da vida, e que permanecem mesmo depois que as rosas murcham...
ResponderEliminarBoa noite pra vc
Beijos
Lindo, profundo e reflexivo teu poema! Espinhos podem cravar em nós, nessa nossa caminhada por aqui.Cabe a nós saber tirá-los, um a um, sem muita dor ...um beijo,chica
ResponderEliminarBonito poema sobre os caminhos da vida.
ResponderEliminarAprende-se com a dor ou com o prazer. O que importa é querer mesmo aprender. É a nossa INTENÇÃO em querer aprender que tudo possibilita.
Parabéns.
Um grande abraço
José António
Muito linda a poesia!
ResponderEliminarAdorei...
Beijos e boa quinta pra ti!