
As lágrimas que São Francisco constantemente derramava fizeram-no contrair uma doença nos olhos, e quando o aconselharam a parar de chorar respondeu: “ Não é por amor a essa luz que temos em comum com as moscas que se deve renunciar a ver a luz eterna”. Seus irmãos insistiram para ele remediar o mal com uma operação, e quando o cirurgião tinha na mão um instrumento de ferro incandescente o homem de Deus disse: “ Meu irmão fogo, seja bondoso e cortês comigo. Rogo ao Senhor que o criou que amenize para mim seu calor”. E assim dizendo fez o sinal-da-cruz sobre o instrumento que foi enfiado na sua delicada carne, pela orelha até a sobrancelha, sem que sentisse dor alguma, como ele próprio relatou.
O escravo de Deus estava gravemente doente no ermitério de Santo Urbano. Sentindo que a natureza estava enfraquecida, pediu para beber um pouquinho de vinho, mas como não havia, levaram-lhe água, que ele benzeu fazendo o sinal-da-cruz e no mesmo instante ela foi transformada em ótimo vinho. O que a pobreza daquele lugar deserto não podia fornecer, a pureza do santo homem conseguiu, e logo que provou o vinho ficou restabelecido.
Ele preferia ouvir insultos que louvores, e quando as pessoas exaltavam os méritos de sua santidade, ordenava a algum irmão que proferisse palavras aviltantes. E quando o irmão, muito a contragosto, chamava-o de rústico, mercenário, inábil e inútil, ele dizia, todo alegre: “ Que o Senhor o abençoe por dizer coisas verdadeiras e mais convenientes de ouvir”. O escravo de Deus preferia ser inferior a superior, obedecer a comandar. Por isso se demitiu do comando geral da Ordem e pediu um guardião, a cuja vontade estaria sujeito em tudo. Prometeu e praticou sempre a obediência em relação ao irmão com quem costumava andar.
O escravo de Deus estava gravemente doente no ermitério de Santo Urbano. Sentindo que a natureza estava enfraquecida, pediu para beber um pouquinho de vinho, mas como não havia, levaram-lhe água, que ele benzeu fazendo o sinal-da-cruz e no mesmo instante ela foi transformada em ótimo vinho. O que a pobreza daquele lugar deserto não podia fornecer, a pureza do santo homem conseguiu, e logo que provou o vinho ficou restabelecido.
Ele preferia ouvir insultos que louvores, e quando as pessoas exaltavam os méritos de sua santidade, ordenava a algum irmão que proferisse palavras aviltantes. E quando o irmão, muito a contragosto, chamava-o de rústico, mercenário, inábil e inútil, ele dizia, todo alegre: “ Que o Senhor o abençoe por dizer coisas verdadeiras e mais convenientes de ouvir”. O escravo de Deus preferia ser inferior a superior, obedecer a comandar. Por isso se demitiu do comando geral da Ordem e pediu um guardião, a cuja vontade estaria sujeito em tudo. Prometeu e praticou sempre a obediência em relação ao irmão com quem costumava andar.
Fonte: Fonte: Legenda Áurea, Jacopo de Varazze
Interessante.
ResponderEliminarSão Franciso, sempre prestável e sofredor..
Abraço,
CR/de
São Franciso, aquele soube definir a caridade.
ResponderEliminarAbraços.
Obrigada pela gentileza em comentar Alberis Luis e Pedaços de Tempo.
ResponderEliminarCarinhoso beijo. Paz e bem!