sábado, 1 de maio de 2010

Mãe...




Mãe…
Não abandones nunca os teus filhos
Deixando-os á mercê das suas vontades
Aos excessos das suas insubordinadas liberdades
Ao desleixo dos valores das suas identidades
Chamai por eles!
Lembrai-lhes que tu Mãe…
O extraordinário milagre da vida a todos eles
Tu, tão generosamente lhe ofereceste
Sem que por isso tenhas-te alguma vez arrependido
Lembrai-lhes a felicidade que tiveste
Por a este nosso mundo teres oferecido
O mais belo dos seres que nele já tenha existido
Mãe…
Perdoa todos aqueles teus filhos
Que tão rapidamente se esqueceram…
Da tua tão valiosa dádiva
Aqueles que por ti nada fizeram
Pouco se importando que estejais morta ou viva
Perdoai-lhes Mãe…
Até porque eles também envelhecerão
E quando isso acontecer
As suas memórias a todos eles obrigará
A lamentarem as suas tão ingratas formas de ser
Mãe…
Não deixes nunca de o ser
Não deixes nunca…
De o milagre da vida conceber
Do teu imenso calor humano gerar
Do teu infinito amor maternal oferecer
Dos teus sábios concelhos dar
De todos os teus filhos proteger
De todos os teus filhos perdoar
De todos teus tresmalhados filhos acolher
Mãe…
Serás sempre a nossa Mãe
Mesmo que alguns de nós
Ao nosso lado com vida não te possa ter
Mesmo que alguns de nós
Tenham-te ainda com vida mas de ti…
Pura e simplesmente, nada querem saber.


(Para todas as mães do mundo em especial à minha, e à mãe dos meus dois queridos filhotes.)

Dia da Mãe 2-5-10 (Portugal)



Imagem By Net (Google)

A-Soares (apollo_onze)

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