sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Poderei nunca...

Poderei nunca…

Ao cume do mundo conseguir chegar
Embora a vontade do meu crer
Jamais se desvaneça, para até ele um dia lá chegar
Para nele, lindos e ininterruptos versos de amor
A ti… tão apaixonadamente eu, declamar
Até o eco da minha voz, no teu coração por fim… penetrar
E assim esses lindos versos, em doces beijos se transformarem
Beijos que eu desejo tão loucamente, dos teus lábios provar

Poderei nunca…

Todas as estrelas do firmamento
Conseguir algum dia vir a contabilizar
Embora eu, tão fascinadamente…
Noite após noite, as continue admirar
Pois em cada estrela, que eu vejo no céu a cintilar
Faz-me de imediato esse teu belo rosto recordar
Numa ilusão tão real, mas sempre tão difícil…
De nela poder sequer, a curto prazo vir… acreditar.

Poderei nunca…

Todas as águas dos sete mares vir a vazar
Para entre milhares e adormecidos destroços
Os mais valioso dos tesouros eu conseguir encontrar
Aquele em forma de coração onde tu tão secretamente
Os teus puros segredos e sentimentos teimas em ocultar
E que eu teimosamente dia a após dia sonho em desvendar
Para saber se o meu coração faz parte do teu íntimo pensar
Ou se serei apenas uma mera ilusão do teu incógnito sonhar

Poderei nunca…

O rumo da história da minha vida, vir a alterar
Tampouco, saber o final que ela me estará a reservar
Mas de uma coisa tenho eu a plena consciência
Este meu inequívoco sonho que noite e dia, me faz respirar
Eu jamais deixarei tão devotadamente de por ti… o alimentar
E quiçá um dia… esta minha anónima história de vida
Apenas e só, a este lindo e legítimo sonho, se resumirá
Um sonho que na última pagina desta minha errante vida
Ele (o sonho) certamente com letras sublinhadas escreverá:

Eis alguém que ao longo da sua vida jamais desistiu
De na essência de um lindo e verdadeiro amor acreditar”.




A.Soares (apollo-onze)

3 comentários:

  1. Troquei as voltas a um Golfinho feliz
    Afagei a cria de uma Baleia azul
    Confundi uma nuvem com ilha encantada
    Perdi-me na rota entre o Norte e o Sul

    Aprisionei o olhar de uma gaivota
    Enchi a alma com penas de imensa leveza
    Enchi o coração de doce maresia
    Adormeci nos braços da incerteza

    Vem viajar comigo no meu barco de papel


    Bom domingo

    Doce beijo

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  2. No outro dia eu disse: “Existe um grande poema ainda não nascido
    Á espera de ser escrito por A. Soares, e por nós será lido!”

    E assim foi. Parabéns pelo poema amigo A. Soares.

    E como não podia deixar de ser, deixo uns PEDACINHOS meus ao teu texto final:

    “Eis alguém que ao longo da sua vida jamais desistiu
    De na essência de um lindo e verdadeiro amor acreditar”
    assim navegou, vagueou, procurou e nesse amor todo investiu
    esforço recompensado foi, seu amor encontrou, valeu-lhe acreditar!

    Um grande abraço,
    CR/de
    www.carlosribeiro-photos.blogspot.com

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  3. Amei este final:
    "Eis alguém que ao longo da sua vida jamais desistiu
    De na essência de um lindo e verdadeiro amor acreditar”
    Somos todos feitos desta matéria chamada esperança...
    Um abraço, bom final de semana

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